Regulação sobre os jogadores emprestados

Clubes aprovaram as seguintes propostas em assembleia geral da liga de clubes:

  • Jogadores emprestados proibidos de defrontar clubes de origem
  • Cada clube só pode emprestar 3 jogadores a outro emblema do mesmo escalão

Tópicos:

-Quais as vantagens/desvantagens destas propostas?

-Concordam com a proibição dos jogadores emprestados jogarem contra os clubes mãe?

-Será que isto vai cavar ainda mais o fosso entre grandes e pequenos?

-Poderá contribuir para diminuir a influência dos grandes sobre os pequenos? (expoente máximo, Benfica e Beleneses)

-A limitação máxima de 3 jogadores emprestados é a mais correta?

-A proibição dos jogadores defrontarem o clube mãe juntamente com a possibilidade de colocar até 3 jogadores num só clube, não causará um grande desfalque nas equipas “pequenas” quando defrontarem os clube de quem têm jogadores emprestados?

Discutam! :arrow:

Isto tira um trunfo ao porto e benfica…
Já não podem ameaçar os clubes menores do género: “Se não nos deixares ganhar não te emprestamos jogadores”

Tira qualidade às equipas pequenas, pois precisarão de investir!

Dá mais qualidade às equipas B (imaginando que se prefere ver os jovens cá em Portugal do que enviá-los para o estrangeiro)

Mas podem arranjar artimanhas para ultrapassar estas leis.

Imaginando que sou do clube A quero emprestar um jogador X a um clube B.
Basta-me vendê-lo por 10mil euros e ponho uma clausula de recompra de 10mil euros.
:inde:

respondi no tópico sobre a liga 2015/16 mas este é mais indicado.

A minha opinião sobre empréstimos:

totalmente contra. Nem no mesmo escalão nem a escalões ou campeonatos diferentes. Simplesmente não há empréstimos.
Para além disto tinha que se limitar o número de jogadores séniores sob contrato em cada clube.

Excelente notícia! Completamente a favor. Antes só os clubes mafiosos/corruptos é que tinham vantagem (pressionavam clubes/jogadores a não jogarem), agora passa a ser igual para todos.

Desculpa mas opinião sem sentido nenhum. Se isso fosse assim, os grandes não apostavam na formação nem em renovar com jovens, iriam preferir sempre ter contrato com jogadores feitos a ocuparem as vagas todas.

Verdade. Mas isso também já era possivel antes desta regulação. E não estou a ver como é possivel evitar isso. Depende apenas dos clubes abrirem ou não as pernas. Julgo que o Benfica fez algo do género com o Miguel Rosa no Beleneses.

Não sei se alguém leu totalmente a introdução do tópico mas o que me preocupa mais é isto:

Por exemplo, um grande empresta 3 jogadores com qualidade mas sem espaço no plantel (ai um Tobias Figueiredo, um Nuno Reis e um Esgaio) a um clube pequeno. São 3 jogadores que seriam grandes mais valias na maior parte das equipas, por isso iam calçar quase sempre e ser titulares fundamentais. Jogam todos os jogos contra todas as equipas, excepto o Sporting devido à proibição dos emprestados jogarem contra o clube mãe. Ou seja, no jogo contra o Sporting a tal equipa pequena perdia logo 3 titulares de certeza absoluta. Não seria isto uma forma de ganhar vantagem face aos rivais diretos?

Imaginem que o Porto e Benfica começam a “povoar” a liga com jogadores emprestados a muitos clubes da liga. Assim já tinham garantido que pelo menos 1, 2 ou mesmo 3 jogadores de um clube pequeno não iam jogar contra eles, quebrando assim as rotinas do adversário e enfraquecendo-o. Os clubes pequenos nem se iam importar, porque para eles continuava a ser vantajoso já que podiam utilizar esses jogadores contra todas as outras equipas do campeonato.

Por esta razão eu acho que esta alteração é ainda pior! Devia-se ter limitado os emprestimos a apenas 1 jogador por clube. É que perder 2 ou 3 titulares de uma assentada contra um grande é mais de meio caminho para uma derrota. :cartao:

Óbvio! Isto é mais do mesmo, é trampa a sair das nádegas.

:arrow: :arrow: :arrow:

A mudança para o Porto e para o Benfica é indiferente. Na prática tudo se mantém. Não é comum ver um clube emprestar mais do que 2/3 jogadores, além disso, é comum que dê diarreia ao jogador na semana do jogo, diarreia essa que se alastra até ao dia do jogo, sendo que, no dia seguinte ao jogo, dia de folga, é altura de limpar a m*rda de casa para voltar aos treinos, já livre de problemas intestinais.

Deixam de existir os tais problemas intestinais, bem como as lesões musculares que aparecem subitamente ao sair da cama, bem como as dores no dedo mindinho que impedem o jogador de levantar o braço.

Quais os benefícios desta medida? Não são muitos, nem são muito grandes, mas são simples. Deixa de existir a conversa do “já se sabe que no dia do jogo vai ter diarreia”. Para quem ache que isso é um benefício, também deixamos de correr o risco de apanhar um jogador que nos foi emprestado em dia sim e que nos faz a cabeça em águas de bacalhau (para mim, não é benefício).

Concordar com a medida até concordo, mas é uma medida ineficaz. É ineficaz porque não vem produzir qualquer alteração: vem sim, legalizar comportamentos que já anteriormente eram prosseguidos. O ideal passaria por admitir o empréstimo de 1 jogador a cada clube; no máximo, emprestar 2 jogadores.

O fosso que existia continua a existir, não aumenta, não diminui, mantém-se o mesmo. Não vejo qualquer diferença com esta “medida”. O problema que existia continua a existir e este nem é o mais grave.

É que a caganeira nos emprestados ainda se admitia porque… eram emprestados, logo, pertenciam ao clube que os cedia, portanto, fazia sentido que o clube pudesse negar a utilização do jogador contra si. Não obstante, o problema não está aí: está sim nas transferências obscuras que, na prática, são empréstimos e que funcionam, por exemplo, entre o Benfica e o Belenenses. Aí sim temos casos problemáticos. Aí sim há muito espaço para melhorar, bem como há muito espaço para preocupação. Estas supostas vendas que não têm nada de venda e que no dia do jogo desfalcam tremendamente a equipa. O Belenenses na temporada passada funcionou como um autêntico clube-satélite do Benfica. Aí é que reside o maior problema e esse é aquele que, neste ponto, me parece merecer maior atenção.

Esta dos empréstimos? Pff… Não altera nada. Se reduzissem o número de emprestados, aí sim, alterava qualquer coisita, mas, mesmo assim, continuava a ser necessário lutar contra as situações que referi anteriormente.

isso é um problema dos clubes grandes mas o futebol não se esgota nos clubes grandes.

o que não é admissível é haver clubes com 50 ou 60 jogadores séniores com contrato, emprestam a quem querem, manipulam, jogam com interesses, compram jogadores às carradas inflacionando o preço e salário dos jogadores.

quanto à aposta nos jovens que se crie uma liga de reservas onde esses jogadores posssam ir rodando.

Eu acho que é fácil de contornar essa regra.

Vendes o jogador ao tal clube, com clausula de recompra com direito de preferência, pelo preço que foi comprado e talvez incluindo os salários. No final do ano compras o jogador outra vez… :inde:

Haverá lei que não permita isto ?

Vai continuar tudo igual, a máfia arranja maneira de contornar a coisa, ou seja a m.er… é a mesma só o cheiro é que é diferente :cartao:

Vindo do Luis Duque/amiguinhos não se pode esperar nada de bom, acho que a única coisa boa foi obrigarem o Boavista a meter Relvado natural :great:

mas qual clausula de recompra?. o jogador é do clube onde joga e mais nenhum clube deveria ter direitos sobre esses jogador. No máximo dos máximos pode ter alguns direitos económicos sobre determinado jogador (% do passe sempre inferior a 50%)

por exemplo: vamos imaginar um jogador A que é sénior de primeiro ano e que o clube S, que o formou, não pode ficar com ele por ter o seu plantel cheio. Vende ou dá o jogador ao clube V e fica com 50 % dos direitos económicos do tal jogador A. Um ano depois o jogador destaca-se e o clube P quer comprar o jogador:

1- a oferta do clube P tem de ser sempre por 100% do passe.

2 - o jogador é transferido se o clube V aceitar a verba (o clube S não tem qualquer palavra a dizer).

3 - o clube S pode querer reaver o jogador e para isso teria de pagar a verba correspondente a 50% da oferta do clube P

4 - o clube S pode não querer o jogador mas não aceitar a oferta do clube P. Então o jogador A passaria a jogar pelo clube P mantendo o clube S 50% dos direitos económicos.

para tornar o exemplo mais concreto podem substituir jogador A - João Mário; clube S - Sporting; clube V - vitória de Setúbal; clube P - porto.

A quesãto que se põe é: nunca se vai conseguir impedir “acordos de cavalheiros” - veja-se o belem (m.Rosa e deyverson)… mas que este ajuste no regulamento é uma ligeira melhoria, parece-me inequivoco.

Estou de acordo com a proibição mas penso que seria mais
adequado reduzir os jogadores a ser emprestados ao máximo
de 1 por clube e 3 no total. Lembro dos pardais terem proibido
a utilização do M. Rosa quando este já tinha assinado em definitivo
pelos pastéis. Irão existir sempre formas de contornar a situação.

SL

Belo post [member=13841]CaptainCharisma !
Destaco a parte que coloquei acima. Basicamente é isto, a trafulhice que existia, continuará a existir. A diferença é que agora são protegidos pela lei.

A solução passaria pelo que está a bold: limitar a um, o número máximo de jogadores a emprestar a cada clube. Três jogadores fora de um determinado jogo, já fazem mossa a qualquer treinador, ainda para mais quando são jogadores importantes na manobra da equipa, como costuma ser o caso dos jogadores emprestados pelos grandes.

1 jogador, óbvio [emoji106]

Areia para os olhos.

Mas difícil reduzir para 1 porque interessa aos mais pequenos ter jogadores dos corruptos e interessa aos corruptos manter algum controle sobre os pequenos.

Essa limitação é hilariante, limitar a 3 jogadores por clube da mesma divisão… Que limite brutal. :lol:

Quanto à proibição, completamente a favor, jogador emprestado não joga contra o Clube a qual pertence, seja para evitar suspeitas caso o jogador jogue (se falha um penalty, se é expulso etc etc) e a suspeição caso não jogue…

Assim fica claro, não joga e ponto final.

Lei que já vem tarde. Mesmo assim, emprestar no máximo 3 jogadores ao mesmo clube, continua a ser demais. No máximo devia de ser um.

:clap: parabéns pela legalização das ilegalidades praticadas durante décadas!

O que era ilegal deixa de o ser! Diferenças?
Excetuando a anterior, ZERO!

Isto sim é legislar! :twisted: