Também oiço a minha mulher e a mãe a chamarem trela à coleira do cão.
E outra dúvida, é o babete ou a babete?
Em Lisboa e no Algarve sempre ouvi o babete, e nos dicionários que encontrei confirmei que estava como substantivo masculino. Mas no Porto oiço sempre dizerem “a babete” e no outro dia a querer confrontar a minha mulher fui a um dicionário da Porto Editora, e pimba, estava lá tanto “a babete” como “o babete”. :wall:
True, mas cadeado é uma tranca. Corrente indica seguimento. Percebo quando há termos diferentes para conceitos iguais. Mas aqui é uma questão de conceitos diferentes.
Eu no Porto quando quero uma merendinha digo sempre lanche. Tanto que gozo com a minha amiga e estou sempre a dizer-lhe que vou merendar :twisted:
Nessa lista , há muitas palavras em que não existe grande diferença. Eu sou do Porto e sempre disse borracha e não safa, por exemplo. Há algumas que são mais " características " que outras.
Vocês aí em baixo não utilizam muito o " cabr*o " ?
Sou de Viseu, e de facto temos um dialecto próprio, e quanto mais se vai para interior do distrito mais característico é. :mrgreen:
Mas a piada aqui é que há quem diga estojo, outros dizem porta-lápis, estou a dar o exemplo que deste, e todos entendemos o significado de ambas as palavras. Uns usam uma outros outra.
Um madeirense é que podia aqui colocar aqui as diferenças do português/madeirense do português/português, esse sim é de uma diferença abismal.
Habituei-me desde tenra idade às diferenças :great: do Magnório à Nespera, do Bitoque ao Prego, das Sapatilhas aos Tenis, da Bica ao Café, da Imperial ao Fino, and so on and so on…
ainda me lembro de uma vez ter ido ao Porto e ter estado lá à procura duns ténis num centro comercial, cada vez que dizia “ténis” ficavam todos a olhar para mim com cara de parvo :lol: