Dentro do metal progressivo, talvez os suecos Opeth. Depois tens bandas americanas que não aprecio muito tais como Tool, Symphony X e Queensryche. De bandas americanas acho que só gosto mesmo de DT, dentro do progressivo.
Existem mais bandas, mas nada que tenha ouvido. Procuro mais o progressivo puro.
a32772, deixo-te aqui uma lista de bandas para investigares no metal progressivo:
Cynic
Opeth
Isis
Porcupine Tree
Pain of Salvation
Anathema (primeiros álbuns, essencialmente)
Strapping Young Lad
Meshuggah
Between the Buried and Me
OSI
Edge of Sanity
Gojira
Akercocke
Mastodon
Baroness
Textures
Yakuza
The Dillinger Escape Plan
Burst
Ayreon
Nem todas são iguais. Umas resvalam mais para o death, outras mais para o jazz fusion, outras para o psicadelismo, para o sludge… Mas nesta lista todas tem uma componente progressiva bem marcada.
Não falei dos Tool porque já os tinhas dito no post anterior (vendo bem também já tinhas dito Opeth). Sim, claro, Schism é a mítica faixa do álbum Lateralus.
Porcupine Tree tem álbuns mais dedicados ao art-rock pink floydiano, mas no Fear of a Blank Planet, e nalgumas faixas do seu álbum mais recente, dá para notar algumas investidas pelo metal. Essas investidas são baseadas exactamente em Opeth e têm alguns laivos de Meshuggah, bandas que o Steven Wilson considera referências no panorama prog metal.
Man não acho nada que Anathema nos primeiros albuns tenha contornos progressivos, aquilo para mim é doom e bem doom. Talvez a partir do Eternity se consiga ouvir algo mais floydado, mas tanto o The Crestfallen como o Serenades e o The Silent Enigma de progressivo só se for na estroturas.
Fixe teres posto aí Edge of Sanity, os tipos mandaram um album excelente (Crimson), que contem apenas uma musica de 40 minutos, que nunca se torna chata.
Apesar da lista do Schism estar excelente, também mando mais dois bitaites de bandas que mesmo não sendo progressivas no estilo, têm alguns elementos:
a32772… Acho muito estranho não conheceres Mastodon. Tem sido das bandas mais faladas e discutidas ultimamente.
Tiveram um enorme ‘boost’ de popularidade com os seus dois últimos álbuns. Fazem um excelente cozinhado entre sludge, progressivo e algumas passagens ‘thrashy’. São óptimos músicos, com destaque para o baterista Brann Dailor, um talento sobrenatural e, quanto a mim, um dos melhores drummers da actualidade (é um grande fã de Genesis e Stevie Wonder, curiosamente).
Mastodon até esteve aqui 3 vezes nos últimos 3 anos. Uma foi a abrir para Tool no Atlântico, concerto que não vi graças aos seguranças que demoraram horas nas revistas. Mas vi-os no Super Bock e no Alive… Em ambas as ocasiões tocaram no dia de Metallica.
Outra banda que é obrigatória é o grupo sueco Meshuggah. São considerados progressivos pela sua extrema complexidade criativa, usando todo o tipo de artimanhas matemáticas e estruturas desconexas. Têm um talento rítmico como nunca vi. Não se preocupam muito com a melodia, preferindo apostar na agressividade sonora, bem patente nas guitarras low-pitched.
São considerados génios por imensos músicos, incluindo, lá está, o Steven Wilson de Porcupine Tree. O Danny Carey, baterista dos Tool, chegou a reunir-se com o Tomas Haake, baterista dos Meshuggah, para que este o ajudasse na composição do 10,000 days, o último álbum de Tool.
Sim, tens razão. ^-^ Não sei porquê deu-me para referir os primeiros álbuns como progressivo, quando os primeiros tem um som claramente mais doom, como dizes. Basta ouvir uma Sleepless ou uma Dying Wish para atestar isso.
E esse álbum de Edge of Sanity… Passo-me cada vez que o ouço. Completamente surreal.