Ya, já tive o da Amazon (acho que o nome era esse, o kindle).
Usei com frequência um na universidade, mas sempre estranhei aquilo, nunca me habituei.
Todavia pensava e sentia o mesmo quanto a comics, que comprei e li assiduamente até há 2 anos, quando comecei a utilizar o tablet, e hoje estou perfeitamente habituado.
… se bem que não resisto a folhear os mesmos quando passo por edições à venda, etc.
Star Trek Planet of the Apes
Superman Red Son*
Superman Doomed
All Star Superman
The Goon*
The Last Man*
Leaving Megalopolis*
Locke & Key
Kult
Marvel Civil War I e II*
Star Wars Tales of the Jedi
Batman, Hush*
Batman, Legends of the Dark Knight*
Batman, Arkham Unhinged
Batman, The Killing Joke*
Arkham Manor
The Punisher Max*
The Punisher v6*
The Punisher v8*
Ex-Machina*
Kingdom Come
Justice League vs Suicide Squad
Convergence
Tudo espectacular.
= super espectacular
As minhas opiniões sobre qualquer coisa que envolva o Batman são descarada e totalmente tendenciosas.
Terminei o Viagem à Índia, do Gonçalo M. Tavares. Excelente. Há ali muito cliché, mas há também ideias que nos fazem pensar e refletir, destaco a estrutura do livro, gosto imenso do Gonçalo M. Tavares e a sua capacidade criativa. É muito diferente do que se escreve em português, para melhor. Muito melhor.
O José Saramago era um génio da escrita. Que talento, uma imaginação e criatividade de invejar! :mais:
O Evangelho Segundo Jesus Cristo é uma desconstrução fantástica, irónica, hipócrita e que banaliza os escritos antigos homónimos. Uma história da história, contada à José Saramago, sem qualquer desejo de convencer ou criar simpatia, é isto que eu adoro no homem, o seu estilo de completamente a marimbar-se e escreve exactamente como pensa. Sou fã e daqui a pouquíssimo tempo, voltarei a pegar em mais um livro do mesmo. Aquela escrita, só mesmo um génio para a inventar, novamente, pouco se importando com o que podiam pensar.
[hr]
Os meus próximos dois livros:
O Complexo de Portnoy, do Philip Roth. É o meu segundo livro do escritor norte-americano, um registo um pouco diferente (supostamente cómico, é da colecção sugerida por Ricardo Araújo Pereira). E vou iniciar a leitura dos livros do Afonso Cruz, nomeadamente Para onde vão os guarda-chuvas. Li boas críticas deste rapaz, tenho alguma curiosidade em saber se são verdadeiras.
Agora empresta-o ao Francisco Geraldes. Não esquecer que este foi o livro vetado por Santana Lopes e Sousa Lara como candidato a um prémio de prestígio internacional, simplesmente um dos melhores livros de sempre em língua portuguesa. :inde:
Cavaco Silva condecora Sousa Lara, o ex-governante que vetou livro de Saramago
[hr]
Ainda estou a ler o Cem Anos de Solidão, a pouco e pouco fui-me apaixonando pela escrita fantástica do Márquez e delirei com o livro, fiquei mesmo fascinado como escrever bem e ler pode ser tão mágico e libertador, tão enriquecedor e ao mesmo tempo confuso e desconcertante. Cheguei à parte em que começa a guerra e a personagem principal se transforma em líder, e parei nesse capítulo que começa com os seus feitos mirabolantes. Já tinha lido Doze Contos Peregrinos muitos anos atrás, um livro com uma dúzia de pequenas histórias, algumas surreais e kafkianas, mas este livro é um pouco diferente, mais elaborado e mutável, por ser uma história mais ampla e longa, com diferentes matizes, múltiplas fases e eventos, personagens, situações e alusões.
Fiz uma pausa no livro, para deixar assentar a parte que já li, e me preparar para o que aí vem. Cada capítulo é tão versátil, cambiável e recheado que chega a ser épico. Antes lia muito e depressa, hoje em dia gosto de me demorar um pouco com os livros. O último que lera antes deste foi o Mau Tempo no Canal, de Vitorino Nemésio, outro livro bastante rico em personagens, enredo e vocabulário (nomeadamente açoriano), mas mais realista, sendo igualmente ficção.
[member=24692]HULK VERDE, interessante falares disso, dada a recente polémica com a Porto Editora. Acho uma patetice o Governo, seja ele qual for, se intrometer nas publicações que cada editora faz, um perigoso tomar de posição, perante uma empresa privada que é livre de publicar o que bem entende, da forma que entende e quando nem tinha qualquer intenção de criar um fosso no tratamento entre sexos.
Um livro que desperte consciência e nos traga uma outra forma de ver, pensar e agir, criará sempre desconforto entre aqueles que nos governam. É chato haver uma consciência. O José Saramago mexia com consciências, também pelas suas opiniões políticas (que até me posiciono bem longe do mesmo), tornou-se em muitos momentos uma pessoa incómoda e nem sempre foi bem-visto. Nem peço que se ande a bajular escritores e intelectuais, peço somente que o Governo sendo Governo e se mantenha afastado das políticas editoriais ou sobre o que cada um pensa / escreve.
É por isso que desconfio muito mais de bons políticos do que de bons escritores: são muito hábeis a promover-se entre si, ou a auto-promover-se, enquanto perseguem os outros. Já os escritores são regra geral cultos, e não costumam viver de tachos nem de perseguições, vivem do que escrevem e dizem, mesmo que seja fantasia ou ficção. Logo, são muito mais honestos e muito menos prejudiciais à sociedade e à vida das pessoas, e não apenas culturalmente.
Quanto à polémica dos livrinhos da Porto Editora, que mal detectei mas ainda apanhei e vi os exemplos mais gráficos (a capa, o labirinto…), aquilo não é literatura, nem sequer literatura infanto-juvenil. Percebo porque aludiste à questão: governos e políticas (editoriais). Mas faz-me alguma confusão a ideia subjacente por trás daqueles “livrinhos” com passatempos lúdicos e (pouco mais) educativos. A editora em causa dedica-se ao grande lobby dos manuais escolares, será que também vão passar a ser assim? Facilitados para uns, complexificados para outros? Seja que grupo favoreçam ou descriminem? Os rapazes até têm a fama de ser mais brutos e as meninas mais maduras e sabidas, então para quê complicar a vida deles e facilitar a delas com “livrinhos” distintos? Ou vice-versa… e se eu puser uma menina a resolver o livrinho dos meninos, estarei a agir mal? Ou vice-versa? Percebes, a confusão que se gera e os preconceitos e as diferenciações abusivas que podem depois originar-se por causa de dois simples livrinhos, par um do outro mas nada equivalentes? Até a Cartilha Maternal de João de Deus é mais assexuada.
O nível de complexidade dos blocos de actividades é exactamente o mesmo. A ordem é distinta, o dos rapazes começa com um puzzle difícil e depois um fácil, o das meninas começa com um puzzle fácil e depois um difícil. A ideia de que há ali uma diferenciação intelectual é errada, criou-se logo um enorme ruído em torno da questão e nem se deram ao trabalho de analisar um bloco de actividades e o outro bloco. Há muito complexo em lidar com a questão da igualdade de género, estão a cair no extremo da questão, criar legislação e uma entidade para gerir essa questão é, para mim, patético e retardado. Isto tem que ser uma questão cultural, de mentalidades, ensina-se nas escolas e depois damos tempo para que haja mudanças. Ao invés, de vir logo criar legislação que obriga a que haja uma forçada igualdade de género. Forçar uma cultura nunca deu grandes resultados práticos, é isso que o Governo está a tentar fazer.
Bem, trouxe a temática para cá, por se tratar de uma estratégia editorial de uma empresa que se dedica a vender livros, manuais escolares e material de apoio didáctico e por teres falado de um Governo que tomou uma posição sobre uma manifestação artística escrita. Apenas e só para provar que, para mim, é perigoso, estúpido e despropositado o Governo tomar posições sobre políticas editoriais de empresas que vivem da venda de livros, manuais escolares e material de apoio didático. Como também acho ridículo, perigoso e imprudente o Governo estar a tomar posições em relação a obras literárias, por desconstruir um tema tão profícuo e retardatário como é a religião. :great:
Acabei de comprar a minha primeira incursão pelo mundo da banda desenhada. Eu sei, sou merecedor de um severo castigo, mas mais vale chegar tarde, que nunca. :mrgreen: Adquiri The Walking Dead Compendium Volume 1, a série televisiva só vi a primeira temporada, segundo opiniões que li, a crítica é muito positiva. Estou curioso e empolgado.
Nice. Vais gostar, o que significa que vais adquirir o resto (compendiums 2 e 3), ou seja, mais 2000 e tal páginas.
E o livro pode servir de arma. :mrgreen:
Isso arremessado à tola de alguém…