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Sempre o disse e continuo a dizer, o Schelotto não tem qualidade para estas andanças, falta-lhe talento, técnica, inteligência, criatividade…
É um jogador muito trabalhador, com características fisicas interessantes e só.
[member=17947]Poeira, concordo com a questão da qualidade e é determinante. Aquilo que afirmo é que a capacidade de trabalho, sacrifício e dedicação são também essenciais no desenvolvimento de um atleta e na sua afirmação. Daqui que discordo quando vejo uma certa desvalorização destas característica para enaltecer a qualidade, quando a qualidade per si, garante muito pouco.
Por acaso referia-me ao exemplo do Fábio Paim. Um tipo que uma enorme falange reconheceu talento natural para jogar futebol, mas que nunca teve qualquer capacidade de trabalho, sacrifício e dedicação. É um exemplo e há outros mais, para que possa afirmar que qualidade e talento, só por si, garante uma carreira banal e sem grande exposição. Falta tudo o resto, que é o garante de uma carreira de grande nível. O exemplo do Slimani é factual. Recordo-me do Vardy, seu companheiro, que tem também uma história semelhante. Outros mais.
Pegando no Schelotto, que é quem dá nome ao tópico, pode render um pouco mais, desde que inserido numa equipa com uma série de procedimentos bem definidos e oleados. Tal como aconteceu no passado. Claro que preferia um tipo mais inteligente, ou seja, com mais argumentos quando pega na bola e avança, o Schelotto vê demasiado a linha lateral e ignora muito tudo o resto. Ao invés de meter num apoio frontal e abrir na linha, pode algumas vezes vir para dentro e criar outro desequilíbrio; ou quando um colega abre na linha, pode vir por dentro, ao invés de passar pelas costas. É, de facto, um atleta pouco variado, muito unidimensional, que dá uma largura e profundidade interessante, ficando-me por aí.
Olhando para equipa como um todo, há uma série de problemas que se identifica rapidamente, agora o Schelotto está longe de ser um problema pertinente e que urge resolver. A lateral esquerda é que está nesse ponto, um problema sem solução aparente e que mudando um bocado o sistema, podemos vir a solucionar.
Mas que é insuficiente para o que se pretende, parece-me consensual.
Agora que discordo com o coro e o tom das críticas com que tem sido brindado este tópico, discordo. Aliás, nem é uma questão de discordar, apenas. Não as percebo, na amplitude que são feitas.
Quanto à tal capacidade de trabalho ser um bónus… eu não sou propriamente um apreciador de “come ervas”, por si. Havia aqui jogadores muito apreciados que não sendo meus ódios de estimação que não os tenho ou praticamente não os tenho, cujas supostas qualidades eram precisamente ou supostamente a tal entrega ou garra e eu não os valorizava por isso.
Acho Schelloto mais deselegante e desengonçado que pobre tecnicamente.
Acho Schelloto um jogador mais voluntarioso e que joga no limite do risco, que burro.
Acho que num plantel onde sobressaem vários jogadores de qualidade técnica indiscutível, mas com índices de agressividade baixos e, em alguns casos, até de falta de nervo e fibra, um Schelotto, que ocupa uma posição não nuclear e se estiver bem fisicamente, à falta de um lateral direito de verdadeira qualidade, pode ser uma mais valia, dentro das suas limitações.
A tal capacidade de trabalho e perfil competitivo de um Slimani ou Adrien não eram ou são um bónus. Eram e são elementos diferenciadores que os tornavam especiais e quanto a mim os jogadores mais importantes da equipa do ano passado.
Fazendo parte do plantel jogadores como: Jefferson, Elias, Petrovic… criticar o Schelotto parece-me… desnecessário (será esta a palavra?).
Não deslumbra, mas cumpre, pelo menos por agora e o jogo de Dortmund é um bom exemplo.
Algumas questões mais pertinentes:
- Lateral esquerdo está de chuva.
- Suplente para Adrien não é de confiar.
- Suplente para William idem.
- Segundo avançado por definir.
- Rendimento dos restantes reforços.
Deixem lá o Schelotto descansado que o rapaz até fez um bom jogo.
O Schelotto é tipo a namorada feia mas que é bué fiel.
Está lá sempre, e provavelmente irá amar-te para a vida. Podes sempre contar com ela para tudo e até se esforça para te agradar.
Mas é feia, n sabe cozinhar, n fode um crl e n sabe passar a ferro.
Este só com um hattrick é que calará alguns adeptos.
Força Schelotto.
Mas só se enaltece a qualidade porque sem qualidade, não vale a pena. Sem a capacidade de trabalho, o sacrifício e a dedicação ainda pode valer, se a recompensa for grande e se houver paciência para lidar com o jogador (e antes que se entre nos extremos do costume, é óbvio que não falo aqui de casos como o Labyad, por exemplo, mas sim de jogadores com um mínimo de profissionalismo). Agora, sem qualidade é que não dá. Se não tem qualidade para este nível, não joga. Não consigo encontrar uma forma de ser mais flexível neste assunto, sinceramente, porque acho que ter jogadores limitados prejudica não só a equipa em si, mas também a qualidade de todos os companheiros individualmente, que não podem confiar totalmente naquele jogador, porque nunca sabem o que vai sair dali.
Já falei aqui do Paim, mas faço uma síntese rápida: para mim também é um mau exemplo, porque do pouco que conheço dele enquanto jogador da formação e depois, melhor, já em sénior, acho que era overrated. Fintar toda a gente não faz de alguém um grande jogador, ou um talento incrível. Faria se o futebol fosse um desporto individual. Mas não é. É colectivo. Composto por 11 individualidades de cada lado, certo, mas colectivo, e cada vez mais esse colectivo se superioriza às individualidades. Tudo o que conheço do Paim leva-me a crer que ele nunca teve presente a vertente colectiva do futebol na forma como jogava, e só isso basta para que ele não seja um talento assim tão grande. A capacidade técnica é só um dos aspectos que contribui para o aparecimento de um grande talento. Não é, de todo, o único. Aliás, para mim nem é o mais importante de todos.
Eu não estou, de todo, a dizer que o Schelotto é o único e principal problema da equipa. É um dos problemas. Há mais. E a minha ambição é vê-los resolvidos a todos. Se só der para resolver alguns, tudo bem, aceito. Mas a ambição tem de ser resolvê-los todos, sem precisar de criar uma “hierarquia de resolução de problemas”. Resolver a lateral direita, a lateral esquerda, a profundidade do meio-campo e por aí fora.
Eu acho que eram um bónus. E sabes bem que, enquanto o rendimento de ambos não subiu exponencialmente (no caso do Adrien pela evolução que teve e pelo excelente enquadramento que encontrou no modelo de jogo do Jesus, e no caso do Slimani, pela própria evolução do argelino enquanto jogador, mais do que o seu próprio rendimento), eu sempre fui opositor da presença de ambos no 11 titular.
A partir do momento em que demonstraram outro nível de forma consistente, sem dúvida, importantíssimos, e as tais características “bónus” também ajudaram a cimentar essa importância. Até lá, nem por isso. Faltava o essencial.
O ideal - e aqui creio que é consensual - é ter um jogador com muita qualidade e que possua, na mesma, a capacidade de trabalho e a dedicação de que se fala aqui. Não havendo isso, e desde que haja o mínimo de profissionalismo, dou sempre prioridade à qualidade.
A melhor descrição possível do Schelotto.
Não leves a mal mas eu só me lembro de ti a jogar a extremo e lesionavas-te muito :mrgreen:
Dou o braço a torcer. Hoje esteve muito bem! 
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Melhor jogo desde que está no Sporting! :mais:
Vocês são tramados! :mrgreen:
Vinha eu todo contente fazer a piada mas já vim atrasado 
SCHELOTTO VAI SER PAIO ítalo-argentino Ezequiel Schelotto vive momentos felizes fora das quatro linhas. Antes de marcar presença na 36.ª Noite Verde do Sporting, o lateral leonino anunciou nas redes sociais que vai ser pai. “Estamos loucos de amor”, começou por escrever o jogador, que revelou o sexo do bebé. “Esperamos a nossa filha Isabella”, referiu o craque, que fez ainda uma declaração de amor à companheira, “Amo-te Maria Gisela Paolucci”.
Record
Parece que a seleçao Argentina o quer, o problema é que ja jogou 4min pela Italia
[center][b]Article 15 Principle[/b][/center] 1. Any person holding a permanent nationality that is not dependent an residence in a certain country is eligible to play for the representative teams of the Association of that country. 2. With the exception of the conditions specified in art. 18 below, any Player who has already participated in a match (either in full or in part) [b]in an official competition [/b]of any category or any type of football for one Association may not play an international match for a representative team of another Association.
Nas excepções, voltam a falar de jogos oficiais. Ele jogou num amigável com a Inglaterra.
É um caso semelhante ao Diego Costa… que tinha feito amigaveis pelo Brasil apenas e depois a FIFA acceitou que ele passasse a jogar pela Espanha.
Neste caso do Schelotto, com a vantagem de nao ser uma naturalizaçao, porque é o pais onde ele nasceu, pelo que provavelmente a FIFA irá autorizar a mudança
Argentina pediu à FIFA para poder utilizar Schelotto, diz o jogador Caso é em tudo semelhante ao de Diego Costa: e neste processo a resposta da FIFA foi positivaA Federação Argentina fez um pedido formal à FIFA para poder utilizar Ezequiel Schelotto. Foi o próprio jogador, quem o revelou em declarações ao Record: o lateral do Sporting diz que a resposta deve chegar em março.
«Ate lá cabe-me mostrar o meu valor. Quando acontecer, cumpre-se um sonho, um objetivo», referiu.
Recorde-se que Schelotto nasceu na Argentina, em Buenos Aires, mas viajou para Itália com 19 anos. Mais tarde optou pela nacionalidade italiana, em virtude de ter ascendência transalpina. Por isso acabou por ser chamado à seleção e foi internacional: jogou quatro minutos em agosto de 2012, na vitória (2-1) sobre a Inglaterra em jogo particular.
Por isso, e por já ter representado a Itália, não pode jogar pelo país de nascimento, a Argentina. Ou pelo menos não pode jogar sem autorização da FIFA, razão pela qual a Federação do país das pampas fez o pedido, segundo disse o jogador, para o utilizar.
Ora este é um caso em tudo semelhante ao de Diego Costa. O avançado do Chelsea, recorde-se, tinha feito dois jogos particulares pelo Brasil em 2013, tendo depois decidido jogar pela Espanha. A federação espanhola fez o pedido à FIFA, que deu autorização para Diego Costa mudar de seleção, argumentando que tinha jogado apenas em jogos particulares.
Schelotto também só jogou um particular, sendo que quando o fez (quando representou a seleção italiana) já era cidadão argentino. Diego Costa, pelo contrário, só se tornou cidadão espanhol uns meses depois de representar o Brasil num amigável.
Mais Futebol
DUELO COM REAL DÁ VISIBILIDADE PARA A SELEÇÃO A SCHELOTTO Argentinos podem chamar o lateral leoninoDeterminado em chegar à seleção da Argentina, o jogo com o Real Madrid é uma montra importante para o defesa. Tal como Record deu conta na edição de quarta-feira (dia 16), Schelotto está a ser observado pelos responsáveis da Associação de Futebol Argentino (AFA), no sentido der ser chamado por Bauza, faltando desbloquear, junto da FIFA, a situação do lateral, que fez um jogo particular por Itália. Cumprido este requisito, dependerá das suas exibições uma chamada, e o jogo com o Real Madrid… é um bom teste.
Record
Schelotto ganha vantagem na direita 08:26 - 21-11-2016 A- A A+ Se é certo que João Pereira oferece mais garantias do que Schelotto a defender, a verdade é que o Sporting precisa de ganhar ao Real Madrid para acalentar a esperança de permanecer na Liga dos Campeões e, nesse sentido, terá de procurar o golo, terá de assumir esse objetivo, mesmo que do outro lado esteja o colosso espanhol.Certo é que a exibição conseguida no Bernabéu deixa margem para o leão sonhar e é provável que, a jogar em Alvalade, perante os seus adeptos, seja possível que Jorge Jesus arrisque um pouco mais e é aqui que entra Schelotto, jogador com maior aptidão para atacar do que João Pereira, pelo que, neste momento, o ítalo-argentino parece ganhar ligeira vantagem no lado direito da defesa.
Esta posição será aquela que oferece maiores dúvidas neste momento, partindo do princípio que as restantes estão todas definidas, com o leão a apostar, muito possivelmente, numa ligeira alteração do sistema tático, reforçando o meio-campo e a jogar com apenas um avançado.
Assim sendo, é muito possível que os leões alinhem com Rui Patrício; Schelotto, Coates, Rúben Semedo e Marvin Zeeglaar; William Carvalho; Gelson Martins, Adrien, Bruno César e Bryan Ruiz; Bas Dost.
A Bola