Aproveito para falar dos narguilés [que é como quem diz, a bela da chicha]. Ultimamente tenho “fumado” disso mas não é das coisas que me agrade e o facto de ter colocado aspas no fumado, diz tudo. Deixa um bom aroma, tem de vários sabores e só tem piada porque um gajo houve aquele barulho da água a “borbulhar” e dá ideia que estamos a “mamar” um bom bongo [não é o sumo]. Geralmente associo esta brincadeira a “não-fumadores” que tentam “fumar” sem riscos prejudiciais à saude, no fundo, cócózinhos de leite mas não estou aqui para julgar ninguém.
Já ouvi dizer que afinal de contas até pode fazer pior que o cigarro porque a água não ajuda assim tanto a filtrar as impurezas, mas aquilo a mim não me faz nada e entre estar a “fumar” aquilo ou a comer gomas escolho a segunda. Há 2 dias fumei de Morango e Pêssego [estragado] e para verem o meu estado, preferi fumar uma cigarrilha café creme. Todas as pessoas preferem aquelas de vidro mas eu acho piada às tradicionais - sempre dá para dizer que é para decoração - e tenho uma em casa.
só hoje descobri este tópico… é pena estar tão “ao abandono”.
no meu caso, adoro charutos e já os fumo há cerca de 12/13 anos. normalmente cubanos (Ramon Allones, Bolivar, R&J, Partagás ou Vegas Robaina) ou então da Nicarágua (Padron, Oliva ou Casa Magna) ou República Dominicana (Davidoff).
Eu gosto é destes tópicos porque me sinto sempre mais instruído despois de os ler. :lol:
Neste caso, “narguilés”… nunca tinha ouvido falar disto até hoje, mas agora já sei. :twisted:
Por acaso deparei-me com o seguinte artigo no armazemleonino.blogspot :
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Talvez muitos sportinguistas desconheçam o facto, mas a verdade é que o Sporting já deu nome a uma marca de cigarros! Com efeito, precisamente no ano da inauguração do Estádio José Alvalade, em 1956, a Companhia Portuguesa de Tabacos criou os cigarros “Sporting”.
Contudo, a embalagem de cigarros, em vez de ter reproduzido o Estádio José Alvalade, tinha em fundo uma imagem do Estádio Nacional, o qual já havia sido inaugurado em 1944 e, sobretudo, não era o estádio oficial do Sporting, embora este o tenha utilizado muitas vezes como a sua segunda “casa”.
De facto, o desenho escolhido para ilustrar a embalagem de cigarros “Sporting” não foi o mais feliz e adequado, pois, além da possibilidade de nela figurar o Estádio José Alvalade, havia ainda outros símbolos possíveis como, por exemplo, o de um leão ou, inclusivamente, o próprio emblema do Sporting!
Desconhecemos o tempo de duração desta marca de cigarros, mas, provavelmente, não deve ter chegado à década de 60.
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Cá nos Açores existe uma grande tradição de fumo e de plantação de tabaco. Existem 2 fábricas de tabaco em S. Miguel, a Fábrica de Tabaco Estrela e a Fábrica de Tabaco Micaelense.
Para além de várias marcas regionais, que são as mais fumadas cá, Além-Mar e Boa-Viagem, existem clássicos como Santa Justa (sem filtro, típico cigarro de lavrador). E mesmo as marcas nacionais e internacionais são cá bem mais baratas.
Mas é nos charutos e cigarrilhas que os Açores são reconhecidos a nível mundial. Enrolados à mão com folhas de tabaco da mais alta qualidade.
Os charutos dos Açores são fruto da mestria e da arte de manufactura existente na Ilha de São Miguel, técnicas e métodos apurados desde a criação da Fábrica de Tabaco Estrela em 1882. Manufacturados com folhas de Cuba, Sumatra, República Dominicana e Brasil, estes charutos possuem um aroma único, equilibrado, resultado do casamento perfeito entre as melhores folhas de Tabaco do Mundo. Ao travo da folha Cubana, associa-se o aroma do tabaco da República Dominicana e de Sumatra, bem como o típico apimentado da Folha Mata Fina da Baia. A esta comprovada qualidade da folha de tabaco, junta-se a arte da manufactura desde muito enraízada na Ilha de São Miguel, onde a cultura de tabaco se iniciou em 1820. Apesar deste início de plantio, só em 1864 surgiu a autorização de produção de Tabaco no Açores, tendo-se iniciado nessa altura uma nova actividade. Desde então, e apesar de várias dificuldades entre as quais se contam o estabelecimento do monopólio dos tabacos em 1891, não mais deixou de haver manufactura de charutos em São Miguel. Este saber, que foi sendo apurado e reconhecido, permanece na Ilha e está hoje ao serviço da manufactura de mais um produto de elevada qualidade e prestígio para esta actividade artesanal.
Alguém em 2020? Só agora me rendi às cigarrilhas, após mais de 10 anos sem fumar cigarros.
Exprimentei as Montecristo mini 10 cigarrilhas (prefiro mini pois tenho fumado apenas após o jantar e ocasionalmente), sabor que adorei, muda para mau quando está no fim.
Depois exprimentei La Paz, de 20 cigarrilhas, sabor e cheiro horrível, fumei 1 e ofereci o resto a um amigo que adora essa marca (não entendo o porquê).
Agora tenho em casa Café Creme azul. Não são más, mas não se compara Montecristo.
As próximas que comprar serão Cohiba, pelo o que ouço dizer, é do melhor.
Estou na fase em que quero mais deixar do que outra coisa. Nunca fui grande fumador, mas nunca parei completamente. Fumava alguns cigarros, sobretudo na universidade. Depois de casar quase parei, mas há sempre uns sociais ou em alturas de mais stress. Por exemplo, no confinamento, fiquei 2 meses, sem qualquer stress, sem fumar. Mas de há um tempo para cá também mudei para cigarrilhas. Comecei com Break, mas enjoaram, usava Chesterfield mas comecei a perder o gosto sobretudo porque algumas vinham do género “velhas” e agora tenho usado umas de 10 da Camel com sabor a frutos silvestres ou qualquer coisa do género.
A ideia é parar mesmo… mas uma por outra ainda vai passando.
O que me fez deixar aqui um Post foi perguntar por charutos, que era algo que costumava fumar, 1 vez por ano, em aniversário ou qualquer ocasião especial. Tenho duas caixas que me foram oferecidas, mas estão encostadas sem ter um humidificador. Provavelmente, já só servem para deitar fora, certo?
Podem de facto já não estar bons. Mas experimenta um, se estiver seco, ou seja a estalar, se souber um bocado a mofo ou terra, ou se tiver bolor, estão estragados.
Mas podem estar bons, depende um bocado de onde os tens guardados e como.