Continuo a dizer:
No SCP de excelência que eu idealizo, cada contratação sem praticamente nenhuma exceção deve ter como objetivo declarado enriquecer o SCP tanto desportiva como financeiramente.
Nunca se pode contratar alguém para ser suplente ou para compor plantel porque isso significa meter vários ME num activo para desvalorizar e para não fazer a diferença.
O standard deve ser poucas contratações de gajos caros, para serem titulares e altamente valorizáves.
Paradigma Gyokeres.
Quando se contrata assim, vai-se falhar pouco e vai-se enriquecer constantemente.
Todas as contratações são para somar!
Mesmo assim, vai-se falhar algumas.
Alguns vão acabar por ser suplentes.
Isto é diferente de contratar alguém para ser suplente.
Quando se contrata alguém para ser suplente à partida, está-se muito perto de contratar alguém que nem para isso vai servir.
Defendo uma cultura de excelência no SCP!
Avessa a gorduras.
Jogadores velhos, jogadores suplentes e mesmo jogadores que não servem para o SCP vão sempre existir também. Serão as contratações falhadas de jogadores que pensávamos que seriam excelentes e afinal são apenas medianos.
Somar a estas falhas inevitáveis a contratação de jogadores declarada e assumidamente medianos à partida é que não faz o mínimo sentido.
É isso que dá cabo do SCP.
Nota final crítica à minha própria lógica:
É porém necessário refletir sobre o nível de risco financeiro que estamos dispostos a assumir.
O perfil de contratação que defendo aumenta, e muito, o potencial de receitas com vendas de jogadores porque temos sempre uma grande quantidade de craques altamente vendáveis.
Isto aumenta a nossa capacidade de investimento que nos permite ter um plantel melhor em todas as posições.
Mas isto implica a gestão de um equilíbrio.
Neste momento, para o breakeven financeiro, o SCP já está obrigado a fazer entre 100/110ME/ano em receita UEFA e de mais valias de vendas.
Cada vez que contratamos um craque sem sair alguém idêntico, este valor aumenta uns 6/7ME.
É preciso, a todo o momento, avaliar se a nossa capacidade de geração de receitas nos deixa tranquilos em relação a este buraco anual com o qual temos que lidar.
Ou seja, não se pode simplesmente dizer:
O SCP precisa de um extremo e portanto quero um craque às cegas.
Tem que se dizer:
O ideal era contratar um extremo craque e se fizer isso o meu buraco anual passa para 117ME/ano:
Estou confortável com isso?
Se sim, devo avançar.
Se não, então tenho que pensar melhor nisso.
Talvez a direção não esteja confortável com o buraco com que já tem que ligar agora…